DANÇA CONTEMPORÂNEA - P-Z

Cafe Muller - Pina Bausch

A coreografia "Café Müller", criado em 1978, sob a direção de Pina Bausch, é uma metáfora sobre a solidão, a falta de contato profundo, o questionamento sobre as relações, encontros e desencontros humanos, demonstrado por seis bailarinos, entre eles, a própria Bausch. Um lamento de amor, estruturalmente uma composição simples, mas que toca a alma e impressiona com a pureza e a sinceridade de expressão.

 Kontakthof - Pina Bausch

Kontakthof, criado em 1978, é uma das produções mais minimalistas de Pina Bausch. Está situado em um salão municipal monótono e sua coreografia é limitada a uma paleta de passos de dança aleatórios e pequenos gestos. Mas, como sempre, a cor vem das pessoas que realizam o trabalho - seus corpos, rostos, personalidades e pontos fracos.

E neste elenco especial especial de Kontakthof, no qual todos os 27 artistas têm 65 anos ou mais, há uma profusão barroca de interesse humano no palco

Dear Pina

Filmado durante quatro das seis apresentações esgotadas em junho de 2012, "Dear Pina", apresenta a melhor coreografia de Vermont e apresenta o último trabalho de Hannah Dennison, uma homenagem em dança / teatro a Pina Bausch, coreógrafa alemã de renome mundial, que morreu em 2009. A peça é encenado na vasta Shelburne Farms, histórico Breeding Barn, que é definido por clerestories crescentes e um amplo chão de terra que combina com a grande escala da arte radical de Bausch. Um conjunto de trinta dançarinos apresenta uma performance evocativa enraizada nas emoções autênticas de cada pessoa. O trabalho combina coreografia tradicional com cenas teatrais dirigidas por personagens, explorar temas de relacionamentos humanos coloridos por paixão, inspiração e perda. Este filme de tirar o fôlego apresenta uma cinematografia impressionante, proporcionando uma experiência visual propulsora que rompe os limites narrativos e lembra o público da riqueza e profundidade de suas próprias vidas.

Seasons March - Pina Bausch

O cineasta alemão Wim Wenders cria essa evocação do trabalho da lendária dançarina e coreógrafa Pina Bausch. Este filme, que deixa muito pouco espaço para explicação, é uma experiência maravilhosa que mergulha o público em um mundo físico da dança. 

Barbe Bleue - Pina Bausch

Sagração da Primavera - Pina Bausch

A dança do subsolo de Bausch nos traz à mente o Inferno de Dante. Suas repetições infinitas lembram várias cenas da Comédia, tal qual a que se passa no quarto círculo do Inferno: onde os avaros e os pródigos estão divididos em dois grupos opostos e empurrando grandes pesos. Obrigados a percorrer o círculo em movimento contrário um do outro, os dois grupos se chocam eternamente e gritam: "Por que poupas? Por que dilapidas?"

Mea Culpa - Sidi Larbi Cherkaoui

"Mea Culpa" explora o mundo que nossos ancestrais e raízes nos legaram. Quais são os fundamentos de nossa civilização atual? A que preço vem esse conforto que desfrutamos hoje, transmitido a nós por nossos pais e avós? Esse pensamento me levou aos conceitos de divisão, hierarquia, conquista, colonização, escravidão do homem pelo homem, escravidão e poluição. Até que ponto somos responsáveis ​​em relação às ações daqueles de quem descendemos? Estamos livres de suas escolhas? Mesmo as mais sofisticadas de nossas concepções e estilos de vida resultam dessa violência antiga, talvez primária, também ...

Eu sou inspirado entre outras coisas, pelo trabalho do artista americano Fred Wilson, que coloca a arte colonial e as esculturas renascentistas em relação uma à outra.

A noção de servidão sempre me pareceu quase indefinível; em certos casos, o mestre serve ao escravo tanto quanto o escravo serve ao mestre.

Essa ambiguidade me impressiona ainda mais quando os papéis se invertem infinitamente. Como um jogo de xadrez, a história da hierarquia é revertida em revoluções, em um jogo de poder, entre preto e branco, rei e rainha, passado e presente, pai e filho, o servido e o servo ...

Em que instante é esse sentimento de querer ser útil para os outros pervertido a ponto de se sentir usado por eles? E quando exatamente um senso de justiça se transforma em sentimentos de culpa? Somos escravos de nossos desejos ou donos de nossos corpos?

Sutra

- Sidi Larbi Cherkaoui

Visto por mais de 160.000 pessoas em todo o mundo em 60 cidades em 28 países, essa colaboração aclamada pela crítica entre o coreógrafo Sidi Larbi Cherkaoui, o escultor vencedor do Turner Antony Gormley e 19 monges budistas do templo Shaolin na China é um incrível espetáculo de atletismo,explorando a filosofia e a fé por trás da tradição Shaolin e sua relação com o Kung Fu dentro de um contexto contemporâneo.

Babel 7.16 - Sidi Larbi Cherkaoui

Babel 7.16 de Sidi Larbi Cherkaoui (Antuérpia, 1976) e Damien Jalet (Uccle, 1976) reúne bailarinos de 15 nações num espetáculo que explora a linguagem e a sua relação com a nacionalidade, a identidade e a religião. O bailado é inspirado na história apocalíptica da Bíblia onde Deus, para punir o seu povo, divide o mundo em diferentes línguas e nações.

As imponentes estruturas tridimensionais do cenário de Antony Gormley sugerem uma interseção sem nome numa cidade próxima da fronteira de uma terra de ninguém. A coreografia elabora a dinâmica da conexão e afastamento, sustentada pela instalação de atraentes cubos de aço.

Com um grupo de 22 talentosos bailarinos, os dois coreógrafos belgas colocam o conceito de massas, história e território, no famoso Palácio dos Papas, em Avignon, e criam um bailado intenso que exalta e acolhe a vida em toda a sua complexidade.

 LoinSidi - Larbi Cherkaoui 

"Loin" foi a estreia mundial de Sidi Larbi Cherkaoui no Ballet du Grand Théâtre de Genève. Explora a distância entre seres, períodos e culturas. As mãos e os braços dos dançarinos se entrelaçam e esses movimentos sugerem novas formas, novos corpos. Os limites de cada corpo desaparecem e os próprios dançarinos perdem o rumo.

O coreógrafo também trabalha com transposição para enfatizar pontos de convergência e divergência. Pede-se aos dançarinos que contem uma história, depois isolem os movimentos de mãos e braços que ilustram sua ideia e os reproduzam em grupo. Aqui novamente,

o coreógrafo coloca os indivíduos em contato com as histórias de outros indivíduos. Ele permite que o encontro nascido das variações entre si surja."

I Will Fall For You- Sidi Larbi Cherkaoui 

"É sobre interdependência, compartilhar e levar um ao outro adiante, senti que a música estava ligada a um pas de deux em que eu estava trabalhando, no qual queda e recuperação eram um tema recorrente; e senti que a ambiguidade de gênero e o equilíbrio entre render-se e manter-se graciosamente seria uma maneira de re-contextualizar a letra."

Paul Taylor Paris 2012 

Paul Taylor é amplamente considerado um dos principais coreógrafos americanos do século XX. Paul Taylor está entre os últimos membros vivos da segunda geração dos artistas de dança moderna da América. Ele continuou a ganhar elogios por suas criações recentes, bem como pela encenação de seus trabalhos anteriores. Tão prolífico como sempre,

ele pode impulsionar seus dançarinos pelo espaço pela pura beleza dele, ou usá-los para iluminar sem palavras a guerra, a espiritualidade, a sexualidade, a moralidade e a mortalidade. Este programa gravado em 2012 no Théâtre National de Chaillot em Paris é composto por dois ballet.

From Sea to Shining Sea 

- Paul Taylor

"Se os Estados Unidos tivessem uma política artística adequada, Paul Taylor seria declarado um tesouro nacional ... Sea [tem] uma visão repulsivamente satírica de Lady Liberty e dos outros símbolos da América, que vão do Super-Homem ao KKK ... Sombriamente engraçado". - Christine Temin, Boston Globe

Scudorama (1963) - Paul Taylor

Criado em 1963 e não realizado desde 1973, "Scudorama" revela o Sr. Taylor de mau humor. A dança foi coreografada um ano após "Aureole", seu aclamado trabalho lírico para Handel, que deixou dançarinos experimentais cambaleando, mas consolidou sua reputação como coreógrafo ousado, sem medo de beleza por si só.

Enquanto alguns criticaram "Aureole" por ser fácil, foi na verdade uma jogada ousada que desafiou as tendências do mundo da dança. "Scudorama" foi ainda mais audacioso. "Aureole" era tão bonito ", disse Taylor. "Eu queria fazer algo feio."

Na época, o Sr. Taylor se ressentia do sucesso popular de "Aureole" e queria criar o seu oposto, em termos de movimento e temperamento. "Eu queria que os passos fossem muito diferentes", disse ele. "Pelo que me lembro, trabalhamos muito rapidamente em 'Aureole' '. Depois disso, houve outras danças que eu realmente me escravizei e não recebi a atenção que' Aureole '".

Em sua autobiografia de 1987, "Domínio Privado", lembrou Taylor, enquanto estava em turnê com sua empresa, passando um cachorro preso em uma estrada média. O vira-lata, ele escreveu, estava "criando, girando e mexendo no ar". Sua tentativa de coreografar a anarquia e o caos que define "Scudorama" surgiu em parte dessa imagem.

Junction (1966) - Paul Taylor

In Spite of Wishing and Wanting - Wim Vandekeybus

Em 1999, apesar de desejar e querer, causou um grande rebuliço. Pela primeira vez, Wim Vandekeybus criou uma performance não sobre a química entre homens e mulheres, mas um desejo primordial em um mundo só de homens - feroz, selvagem, ingênuo e brincalhão. Imagens fascinantes e sequências de dança, apoiadas pela trilha sonora sensual de David Byrne, fluir para monólogos sobre o medo, um desejo de segurança e a magia do sono. Em 2016, um elenco completamente novo assume o desafio deste sucesso mundial. O medo de ser possuído por algo ou alguém também tem seu lado oposto: o desejo de se transformar em algo ou outra pessoa. O medo e o desejo circulam em torno do mesmo núcleo.Esse desejo de transformar é o tema central de "Apesar de desejar e querer".Dois contos, um de Julio Cortazar e outro de Paul Bowles, assombram Wim Vandekeybus há um tempo. Nos dois contos, o foco está no movimento entre o familiar e o estrangeiro, um movimento que nunca pode ser resolvido.Esses dois contos inspiraram Wim Vandekeybus enquanto filmavam o curta que faz parte da performance.

A Perna Esquerda de Tchaikovski - Paulo Ribeiro

Quando na quadra natalícia nos sentamos confortavelmente para assistirmos a um bailado, à partida será difícil pormo-nos a imaginar as vidas (as dúvidas, as angústias, as lesões) das etéreas bailarinas que desafiam a lei da gravidade no palco. E, neste espectáculo, é exactamente esse o tema principal. Tiago Rodrigues pediu a Barbora Hruskova que lhe falasse acerca do que significava para ela pôr termo à sua carreira de primeira bailarina, no ano de 2014, aos 42 anos de idade. O pianista Mário Laginha acompanha a intérprete neste monólogo irónico, comovente e (sobretudo) corajoso, visitando alguns dos compositores cujos temas marcaram a carreira de Hruskova, inclusive com músicas originais.

Assistir a A perna esquerda de Tchaikovski há-de fazer-nos olhar de outra forma para os cisnes deslizando no palco, pelo Natal.

Scenes d'ecran -  Trisha Brown

Colaborando na cenografia e no conceito de som com Burt Barr, Trisha escolhe aqui "explorar e desenvolver ideias sobre escultura, caligrafia e corpos atados. Os dançarinos manipulam uma pessoa passiva para dar a forma de um nó e mover essa massa escultórica para outro lugar ".

Passando de espaços imaginários à ideia de ruptura, da expansão à contração dos corpos, Trisha Brown desenvolve uma linguagem de dança de incrível riqueza.

Set and Reset (1983) - Trisha Brown

A qualidade sedutora e fluida do movimento nesta obra-prima de Trisha Brown, justaposta ao estilo geométrico imprevisível, tornou-se a marca registrada do trabalho de Brown. Realizada com uma trilha sonora de Laurie Anderson, a exploração da visibilidade e da invisibilidade é refletida nas roupas translúcidas e ambientada por Robert Rauschenberg.

Entity

- Wayne McGregor

A dança aleatória foi desafiadora. Tendo lido muito sobre como McGregor está ultrapassando as fronteiras coreograficamente (em colaboração não apenas com seus dançarinos, mas também com outros importantes como os cientistas), seus ideais e seu uso da tecnologia, eu esperava muito mais desse trabalho.

A postura difícil e a velocidade do movimento tornaram tecnicamente exigente para os dançarinos, mas não se podia ler muito além disso.

Dança Sinfónica

- Rodrigo Pederneiras

I grandi protagonisti della danza- Pina Bausch

A Ballet Story - Victor Hugo Pontes

A Ballet Story tem como ponto de partida o ballet Zephyrtine, de David Chesky. No entanto, não se trata da representação teatral ou da ilustração da história original - o exercício foi de abstracção e partiu do movimento dos corpos no espaço em articulação com a música.

Não há contos de fadas, nem elementos do maravilhoso ou do fantástico.

A moral é outra, o desenlace, diferente. Em A Ballet Story não sei se a história se ajusta à música ou se a dança se ajusta à história. A narrativa será fabricada por cada espectador (ou não). Não se trata de uma articulação linear entre música, narrativa e dança, mas sim de um processo de influências mútuas e afinidades electivas que originam uma peça manipulável de modos diversos e, tanto quanto possível, inteira.

Fall - Victor Hugo Pontes

Quando um corpo cai, isso é visível, incontestável. Podemos discutir as forças que o impelem à queda, mas não podemos duvidar do movimento descendente. A outra queda pode ser transparente, exigir um juízo moral, perder-se numa falha de interpretação. Em FALL será mais imediato observar a queda física do que a outra queda - uma é concreta e terrena, a outra é metafórica e insubstancial -, embora não se tenha traçado uma linha de fronteira. Desde logo, porque todos "caímos de amor" tal como "caímos no chão", ou "caímos por terra" no fim da vida da mesma maneira que as folhas das árvores "caem por terra" no Outono, que em inglês se diz "Fall".

Do que se fala neste espectáculo é do acto, deliberado ou não, de cair. Parte-se de um movimento, não de um conceito. Todos caímos, seja porque tropeçámos, porque nos empurraram, porque perdemos as forças ou a consciência, porque nos apaixonámos, porque caímos em tentação, porque praticámos o mal, porque morremos. FALL vive aqui, nesta intersecção difusa entre o que nos faz cair e nos condena, e o que nos faz cair mas nos redime.

Zoo - Victor Hugo Pontes

Victor Hugo Pontes partiu de "Why Look at Animals?", texto onde o ensaísta britânico John Berger reflete sobre a relação ancestral entre animais e humanos, esse "companheirismo inominável" em regime de mutação nas sociedades contemporâneas, uma vez que as criaturas enjauladas em jardins zoológicos acabam por tornarse "monumentos vivos ao seu próprio desaparecimento".

Zoo interessa-se por este processo e transforma-o em matéria coreográfica, estruturando-se em torno de pares ora dicotómicos, ora complementares: homem e animal, observador e observado, público e cena. Perdida a relação com a natureza, resta a esperança de nos religarmos ao mundo através da experiência da beleza num ambiente de assumida artificialidade? Zoo é um paradoxo em estado de observação.

Fuga sem fim - Victor Hugo Pontes 

Escapar é um impulso recorrente do ser humano, com lembranças ancestrais e projeções futuras - o homem escapa desde o início dos tempos, seja de um lugar, uma circunstância histórica, outras pessoas, guerra, compromisso, miséria, amor.

"Escape sem fim" levanta, então, muitas questões diferentes (social, cultural, política, interpessoal),

mas concentra-se na reflexão sobre a origem do ato criativo como um "artefato", "construção deliberada", "ficção", "simulacro da realidade" ou enquanto procura uma saída, várias respostas, para a ideia de fuga como uma categoria de afirmação.

Animalistic - Vika Kozáková

Broken Fall Part 1- Russel Maliphant

Broken Fall Part 2- Russel Maliphant

Silent Lines - Russell Maliphant

Silent Lines baseia-se nas pesquisas e explorações de Maliphant em dança e anatomia usando uma mistura única de movimento, projeção de vídeo animado e iluminação. A obra investiga uma gama de possibilidades poéticas, usando as conexões visualmente ricas e ressonantes entre os mundos interno e externo, o microcosmo e o macrocosmo.

Com base em metodologias de um espectro de disciplinas de movimento e definindo-as dentro de um mundo de luz animada, a Silent Lines explora a infinita rede de conexões que englobamos e incorporamos.

Exo - W. Korea

Capa da edição de setembro filmando o vídeo completo lançado! Kai, como um artista talentoso durante as filmagens, expressou suas emoções e histórias de maneira controlada.

Sinta os movimentos de Kai que apertam o coração e a energia que é expressa por dinâmicas repetidas.

Le salon - Peeping Tom

Le Salon marca a segunda parte de uma trilogia que começou com Le Jardin em 2002 e terminou com Le Sous Sol em 2007. O Le Salon foi criado coletivamente pelos artistas e estreou em 4 de novembro de 2004 em La Rose des Vents (Villeneuve d'Ascq, FR). A peça percorreu todo o mundo de 2004 a 2009, na Europa, Coréia do Sul e Austrália.

Esta peça mostra a deterioração mental, física e financeira do que antes era uma família rica. O avô aristocrático, uma pedra angular da família, inconscientemente arrasta seus filhos junto com ele, enquanto ele tenta manter as aparências. Situado em uma sala de estar outrora opulenta - agora um buraco simbólico da glória - ele lentamente perde o controle de sua casa, sua bexiga e - em última análise - sua mente. As tarefas domésticas que ele liderou agora são dirigidas por seus filhos, que o tratam tão mal quanto tratam uns aos outros. A inspiração para Le Salon veio de Le Salon de Musique, de Satyajit Ray.

Le Sous Sol - Peeping Tom

Le Sous Sol é a parte final da primeira trilogia de Peeping Tom que começou em 2002 com Le Jardin, seguida por Le Salon em 2004. Le Sous Sol foi criado coletivamente pelos artistas e estreou em 28 de março de 2007 no Royal Flemish Theatre (KVS ) em Bruxelas (BE). A peça percorreu toda a Europa e Japão de 2007 a 2009.

Em Le Sous Sol, os membros da família encontrados anteriormente na trilogia estão agora mortos e enterrados, mas vivem no subsolo. Eles se encontram em um mundo estranho onde os códigos sociais não existem mais; a ordem hierárquica da família está pronta para ser virada de cabeça para baixo. A inspiração veio do Bobok de Dostojevski.

Os personagens falados falam sobre sua morte e se perguntam sobre as vidas que viveram. O humor situacional cria um contraste importante. Nesta peça, Peeping Tom coloca os ancestrais em ação ainda mais vigorosamente do que antes. Uma adição extraordinária é a colaboração com a dançarina de butô Maria Otal, de 80 anos.

Mk Ultra  - Rosie Kay 

MK ULTRA explora a ascensão de um mito estranho e sombrio de nosso tempo. Como, à medida que milhões de jovens se afastam dos sistemas políticos estabelecidos, estão adotando conspirações bizarras que vêem escondidas como um código secreto na cultura e na música que os rodeia.

MK ULTRA combina a pesquisa minuciosa da criadora e coreógrafa Rosie Kay sobre a ascensão da conspiração Illuminati na cultura moderna com os elementos documentais do cineasta Adam Curtis para criar um novo tipo de trabalho de dança.

Orfeo - Paola Scoppettuolo

Particles - Physical Theatre

Mass - Robert Battle

A gênese deste trabalho veio a mim enquanto assistia ao Requiem de Verdi no Carnegie Hall", explica Robert Battle. "Eu me vi totalmente absorvido pelas complexidades de como o coral se movia como uma unidade e depois me organizei e me condensou nos bancos.

A justaposição do coro restringida pelo espaço enquanto suas vozes percorriam o salão era fascinante. Comecei a criar o movimento que você verá na missa desconstruindo o refrão. Eu queria uma partitura original e conhecia John Mackey de trabalhos anteriores que eu havia criado, fazendo dele uma escolha clara para o compositor ".

O ballet foi originalmente criado para um programa "New Dances" na The Juilliard School em novembro de 2004. A análise do desempenho do New York Times declarou: "Mr. Battle, o coreógrafo mais jovem, recentemente fez seu nome com rapidez original. movimento de fogo e imagens inesperadas.O Juilliard Percussion Ensemble, na parte traseira do palco, emitia o som, crescendo em intensidade. O Sr. Battle levou a turma sênior pelo mesmo caminho. Os dançarinos se agitavam, se amontoavam e se exercitavam maravilhosamente com um vigor impressionante. O ritual terminou com o líder se jogando no chão e um grupo voando nas asas ".

Room with a view - Rone & (La)Horde

Em apenas alguns álbuns, Rone garantiu seu lugar como um dos produtores franceses mais influentes do mundo, colocando parte de sua própria alma no electro. Ele agora está adicionando outra dimensão à sua carreira com a criação do show Room with a View e seu quinto álbum de mesmo nome. Tendo sido convidado pelo Théâtre du Châtelet para uma carta branca, ele estava interessado em trabalhar com (LA) HORDE e, consequentemente, com os vinte dançarinos do Ballet National de Marseille.

Em uma pedreira de mármore, várias máquinas estão em ação, cortando e polindo a rocha. Nesse lugar sobrenatural e atrás de suas máquinas, Rone esculpe paisagens eletrônicas e emocionais que ele oferece a um grupo de dançarinos.

Enquanto os escultores trabalhavam com mármore para "libertar a forma humana dentro do bloco" (Michelangelo), os artistas dançam para escapar da imobilidade branca das pedras, levantando-se para examinar os contornos infinitamente humanos do desastre iminente e contemplando a possibilidade de sua beleza.

S - Tânia Carvalho

Em S podemos ver uma mistura de símbolos. Um contraste de formas. Um mesclado de estilos. Não de forma acutilante, mas aprazível, para que os contrastes entrem em harmonia.

Subtle Dust - Sol Leon & Paula Lightfoot

Para "Subtle Dust" (2018), sua mais nova criação do NDT 2, Leon & Lightfoot revisitou a música de J.S. Bach, cuja influência impactou significativamente a carreira dos coreógrafos. Neste trabalho, o conceito de transformação desempenha um papel crucial, como em todas as nossas vidas, seja físico, emocional ou espiritual.

"Subtle Dust", portanto, destaca a transformação dos jovens e talentosos artistas do NDT 2, em um esforço para apoiá-los em seu próprio caminho de crescimento e mudança.

SweetSKIN (2012) - Rafael Alvarez